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Maricá lidera em maio recebimento de participação dos royalties

Macaé fica em segundo lugar com uma receita de R$ 48,5 milhões em seus cofres

Nesta quinta-feira (23), o município receberá R$ 52,2 milhões referentes às quotas dos royalties do petróleo do mês de maio. Em segundo vem Macaé – com receita de R$ 48,5 milhões – confirmando a mudança espacial dos municípios petrorrentistas fluminenses que lideram agora estas receitas. Em terceiro no ranking fica Niterói com R$ 43 milhões.
Campos dos Goytacazes agora é apenas a quarta maior receita, se a da alta prosdução nos maiores campos de petróleo. Na quota de maio, Campos dos Goytacazes terá direito de recebe amanhã o valor de R$ 31,7 milhões.
Em relação ao mês anterior de abril, as quotas que serão recebidas amanhã por esses municípios são na média entre 14% e 22% maiores, por conta do aumento do valor do barril de petróleo e também da cotação do dólar que baliza a conta sobre os valores dos royalties paga aos municípios, estados e à União.
Cabo Frio deve receber mais de R$ 174 milhões em royalties do petróleo este ano e essa quantia deve chegar a quase R$ 250 milhões no fim de 2023. Isso representa um aumento de aproximadamente 43% ao longo dos próximos quatro anos e meio. De acordo com a ANP, o município vai receber do Tesouro Nacional nos próximos dias a quantia de R$ 13.063.547,67. É a primeira vez no ano que entrarão mais de R$ 13 milhões nos cofres cabofrienses. Contando com as participações especiais, pagas em cotas trimestrais, o município teve direito de receber quase R$ 80 milhões.
Para Arraial, as estimativas são ainda mais promissoras. De acordo com a ANP, o município deve fechar 2019 com uma arrecadação de R$ 86,2 milhões. Em 2023, já sob o efeito do pré-sal, devem entrar nos cofres cabistas cerca de R$ 230 milhões. O município viu dobrar a arrecadação de um mês para o outro. Em maio, o Tesouro vai pagar R$ 8.326.290,39, mais do que o dobro do que entrou nos cofres cabistas em abril. Parte do dinheiro é referente a uma parcela da exploração do campo de Mero, na Bacia de Santos, que estava retida.
Em Búzios, o salto será mais modesto: o balneário deve fechar este ano com R$ 87,8 milhões arrecadados. O crescimento gradual na arrecadação pode garantir ao município buziano em torno de R$ 136 milhões daqui a quatro anos.

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