HPM inaugura Serviço Municipal de Doenças Raras
O Hospital Público Municipal (HPM) passa a contar com um núcleo especializado para diagnóstico e acolhimento a pacientes com doenças raras. O serviço amplia a referência da rede municipal de saúde em promover assistência clínica e tratamentos de acordo com protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O núcleo do Serviço Municipal de Doenças Raras reforça também os atendimentos já realizados pela nova pediatria, inaugurada no HPM em julho, durante o aniversário de Macaé.
“A reestruturação da nossa rede de saúde também passa por criar serviços especializados, que buscam garantir qualidade de vida para nossos pacientes. Este serviço, único em nossa região, nos permite acolher pacientes de doenças raras, promovendo o diagnóstico precoce que faz total diferença na vida das pessoas”, destacou o prefeito Welberth Rezende.
O Serviço Municipal de Doenças Raras conta também com o processo de modernização e ampliação do HPM, que este ano passou a ter novas enfermarias e politrauma.
“Esse é um exemplo de serviço que muda a vida e a realidade da nossa população. Através do núcleo nós vamos firmar parcerias, com o NUPEM, para a realização de pesquisas e referenciar o HPM, no Estado, para doenças raras”, destacou a secretária de Alta e Média Complexidades, Mayara Rezende. A secretária de Atenção Básica, Natália Antunes, também participou da inauguração.
Doenças Raras – As doenças raras são condições que afetam 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos, de acordo com protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A criação do Serviço Municipal de Doenças Raras amplia a assistência de referência já realizada por Macaé. Desde 2019, a rede municipal de Saúde é a única fora da capital a administrar a medicação Nusinersena para o tratamento de pacientes diagnosticados com Amiotrofia Muscular Espinhal (AME).
O núcleo conta com os atendimentos realizados pela equipe multidisciplinar composta pela neuropediatra, Lívia Lobo; pediatra, Aline Muros; geneticista, Antônio Abílio Santa Rosa; fonoaudióloga, Kelly Coura; e psicóloga, Fernanda Daflon.
“Macaé tem diversas particularidades, em especial no atendimento a pacientes com doenças raras. O serviço vai nos permitir promover diagnósticos, direcionar tratamentos e também capacitar mais profissionais para atuar neste atendimento”, apontou a médica Lívia Lobo.
A inauguração do Serviço no HPM também contou com a participação da diretora do Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (INAME), Juliane Godoi, mãe do André, de 7 anos, diagnosticado com AME.