Petrobras na OTC: Premiação e busca por novas fontes de energia
O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos José Travassos, participou na manhã desta terça-feira (24/10) da abertura do congresso OTC Brasil 2023, que acontece até a próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro. O diretor adiantou que a companhia receberá o prêmio OTC Distinguished Achievement Award Brasil 2023, que enfatiza a liderança da companhia nas atividades offshore, bem como na tecnologia desse segmento.
A Petrobras receberá, na quinta (26/10) o prêmio em reconhecimento ao desenvolvimento de uma tecnologia pioneira voltada à construção e intervenção de poços: a ancoragem de BOP (Blowout Preventer – equipamento de segurança que controla a pressão do poço) associada à análise de riser (coluna de interligação da sonda ao poço) em tempo real. Essa inovação tecnológica permite a utilização de sondas mais modernas de posicionamento dinâmico, utilizadas em águas profundas e em águas rasas, substituindo a utilização de unidades ancoradas.
Em sua fala, Travassos destacou o aniversário de 70 Anos da Petrobras, “uma jovem senhora, que vem se renovando”, para completar que “o óleo e o gás serão a fonte de energia durante muitos anos, mas que a Petrobras foca o olhar no futuro da indústria”.
O diretor lembrou que esse será o segundo prêmio recebido pela Petrobras na OTC Brasil e que, em âmbito internacional, a companhia já recebeu mais quatro premiações no congresso. O diretor destacou que a companhia bateu pelo segundo ano consecutivo o recorde de pedidos de depósito de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). “A companhia construiu um ambiente de inovação, que vai nos direcionar para o futuro”, afirmou Travassos, explicando que o caminho de inovação tecnológica também está apoiando a companhia na sua atuação na transição energética justa. “Essa é uma trajetória na qual precisaremos andar juntos com os parceiros e fornecedores”.
Para o diretor, o setor de energia está diante de um desafio global: “Conciliar a expansão do acesso à energia, a segurança energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa nos prazos necessários e a custos aceitáveis para a sociedade. A prontidão para a transição energética envolve a necessidade de criar um ambiente que envolve diversos fatores, como regulamentação, infraestrutura, capital humano, fontes de financiamento e novas tecnologias para uma reestruturação dos sistemas energéticos existentes hoje”, concluiu Travassos.