Ecologia Humana

Dezenas de empresas lotam evento da Firjan e do Porto do Açu

Mais de 100 representantes de empresas de São João da Barra, Campos e Macaé lotaram o auditório do Centro de Visitantes do Porto do Açu, no município sanjoanense, no primeiro dos quatro encontros da Jornada ESG. O evento busca difundir os conceitos, exemplos e diretrizes dessa prática cada vez mais em ascensão no mundo corporativo. Neste primeiro encontro, que teve como tema “ESG como ferramenta de competitividade”, representantes do Porto e da Firjan apresentaram exemplos adotados no complexo portuário e destacaram a importância da prática para a sociedade e a melhoria da competitividade dos negócios.

Ao lado das empresas, estiveram também autoridades como o secretário de Desenvolvimento Econômico de Campos, Mauro Silva; o agente de Desenvolvimento do Governo do Estado, Luiz Mário Concebida; e o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, que exaltou a parceria com o Porto.

“O forte interesse das empresas locais nos entusiasma, pois revela que estão interessadas em se capacitar, além de antenadas com as melhores práticas corporativas do mundo. A iniciativa privada, e o Porto do Açu em particular como maior força econômica da região, tem um papel fundamental na difusão dessa prática”, disse Francisco Roberto.

“A Jornada ESG faz parte de todo um programa de desenvolvimento de fornecedores locais, que temos como um compromisso aqui no Porto do Açu, com o objetivo de fomentar a aproximação com a comunidade local, diagnosticar necessidades, qualificar nossos parceiros e desenvolver negócios em toda região. Outra iniciativa, por exemplo, é a Rodada de Negócios na UENF, também em parceira com a Firjan, que acontece no mês que vem e contará com mais de 10 empresas ancoras do Complexo Portuário como contratantes”, disse Renata Colares, gerente de Suprimentos da Porto do Açu Operações.

Wanderson Primo, gerente de Relacionamento com a Comunidade, explicou o objetivo do evento. “Tivemos muitas conversas com a Firjan ao longo dos meses, e entendemos que deveríamos criar ainda mais proximidade com as empresas da região em torno desse tema. A ideia é que tenhamos um processo de desenvolvimento com nossos fornecedores, sejam potenciais ou já consolidados, para que todos possam entender como as empresas do complexo trabalham o ESG”, disse.

Luiz Mário Concebida afirmou que o poder público será cada vez mais cobrado pelo vem sendo chamado de “qualidade dos custos”. “Isso está inserido na estratégia ESG, e vai nortear as relações com o poder público. Recentemente estivemos num evento internacional do Tribunal de Contas da União e ficou claro que isso será cobrado daqui pra frente”, contou.

Já o secretário de Desenvolvimento de Campos lembrou que o poder público já vem exigindo elementos ESG em seus editais. “Um exemplo é o novo ‘Minha Casa, Minha Vida’, do Governo Federal, que determina o uso de madeiras certificadas e cisternas para reuso de água, por exemplo”.

 Primeiro encontro

O primeiro dos quatro encontros fez um panorama geral sobre o ESG, que significa governança ambiental, social e corporativa (do inglês Environmental, Social, and Governance – ESG). O diretor de Administração Portuária do Porto do Açu, Vinícius Patel, listou algumas iniciativas do complexo portuário, como segurança operacional, energias renováveis e os projetos transversais da Reserva Caruara, que levaram luz elétrica e linhas de ônibus aos moradores, além de gerar ICMS Verde, aumentando assim a arrecadação de recursos para o poder público.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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