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Paralisação dos petroleiros é alta e caminha para estado de greve

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizaram uma paralisação nacional, com atraso na entrada do expediente e assembleias para aprovar o estado de greve.  A entidade diz que o movimento acontece para firmar posição contrária à venda de ativos da Petrobrás e à permanência de gerentes na empresa alinhados ao governo anterior.

Segundo a FUP, em todas as assembleias realizadas até agora, a categoria vem aprovando a pauta. As assembleias prosseguirão até o dia 7 de abril para que os profissionais que trabalham em turnos de revezamento, em prédios administrativos ou embarcados e em regimes especiais possam votar.

Representantes da entidade sindical estiveram nesta semana em Brasília para uma reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República,Alexandre Padilha. Durante o encontro, a FUP solicitou que o governo federal volte a cobrar, via Ministério de Minas e Energia, os conselheiros que representam a União no Conselho de Administração da Petrobrás, para que eles votem pela suspensão das privatizações.

A Federação defende, desde o final de 2022, a revisão do acordo de venda de ativos firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Petrobrás, em junho de 2019. “O acordo com o CADE é prejudicial e contrário à política de refino do programa do setor de óleo e gás do governo Lula, que sinaliza a necessidade de ocupar mais o mercado brasileiro, o sexto maior mercado consumidor do mundo”, enfatiza o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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