Oportunidade de interesse nacional sendo descartada por inoperância

A distância de terra para os campos de produção do pré-sal é uma das grandes dificuldades logísticas, principalmente no que se refere a autonomia dos helicópteros.
O porta aviões São Paulo pode ficar ancorado próximo a área de Lula onde estão os maiores campos produtores e servir como espécie de hub ou ilha logística para apoio offshore.
A maioria do amianto que está causando a polêmica está no isolamento da casa de máquinas. Como não será necessária propulsão própria, ou seja ele ficará ancorado o amianto pode ser retirado e dada a destinação final em locais de classe 1 (produtos tóxicos) como a Tecnosol que por anos fez o tratamento dos produtos contaminados da Reduc e Petrobras Macaé.
A base da Marinha em Aratu está inoperante e tem todas as condições de receber a embarcação para proceder as devidas adaptações com gestão Engeprom/Petrobras.
O porta aviões pode servir como base para guarda e manutenção de aeronaves assim como reabastecimento tendo elevadores e garagens internas já prontas.
Muitos produtos químicos podem ser armazenados assim como os bags de sal utilizados na perfuração e os produtos de mud (lama) de perfuração.
São acomodações para mais de mil pessoas e que podem servir também como base nas operações de paradas de plataformas evitando ou diminuindo as necessidades milionárias de contratações de flutohoteis para as paradas de manutenção das plataformas de produção.
A melhora na logística seria uma diminuição dos custos operacionais, uma melhora no contingenciamento ambiental pois poderia ao invés de manter em terra a horas de distância parte dos equipamentos de contenção de vazamentos assim como bombas de emergência, Ultraperse, etc.
Perder este ativo logístico que pode diminuir os custos finais do nosso combustivel assim como ajudar na preservação ambiental é um crime de lesa pátria.

Business Developer O&G