Casimiro de Abreu lança Censo da Pessoa com Deficiência
O Censo da Pessoa com Deficiência foi lançado nesta terça, na Câmara Municipal, durante a Plenária pela secretária de Assistência Social, Thaís Rodrigues, a coordenadora da Proteção Especial, Clécia Andrade e Anne Emanuele, mãe atípica do Otávio, de 9 anos. Em sua fala Thaís falou da importância da coleta desses dados para identificar e conhecer as pessoas com deficiência no município.
Os vereadores Marcelo Mota, Wellington Santos e Pedro Gadelha manifestaram apoio à realização do Censo. Durante a sessão, o assistido da APAE, Otávio Garcia, recitou uma poesia de sua autoria chamada Rio São João e, aproveitou a oportunidade para convidar para o lançamento do seu livro de poesias, na sexta-feira, dia 01, às 15 horas, na Casa de Cultura Estação Casimiro de Abreu.
A coleta de dados será realizada por meio do preenchimento de um formulário, que será disponibilizado de 4 de novembro a 20 de dezembro, nas redes sociais e no site da Prefeitura de Casimiro de Abreu.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Thaís Rodrigues, “o censo PCD vai nos possibilitar quantificar, saber quais os tipos de deficiência, onde moram, enfim, queremos conhecer para debater, construir e ampliar as políticas públicas para a pessoa com deficiência de Casimiro de Abreu”.
O município não possui banco de dados das pessoas com deficiência. A Educação conhece o público de crianças e adolescentes em idade escolar; a Saúde garante atendimento de uma outra parcela nos serviços de saúde, assim como a Assistência Social. Mas esses números não estão organizados e não refletem a realidade do município, pois nem todas as pessoas com deficiência estão inseridas em algum serviço. Daí nasceu a necessidade da realização do Censo PCD de Casimiro de Abreu.
Assim como as secretarias de Saúde e Educação, que estão diretamente envolvidas com a realização do Censo, as entidades ACINCA, Acapord e APAE se colocaram à disposição para ajudar no acesso e preenchimento do formulário. Dados apresentados por Thaís, extraídos do IBGE, apontam que 47% da população do Brasil possui alguma dificuldade de inclusão, sendo 10% mulheres e 7,8% homens. Uma grande parcela da população que merece ser reconhecida oficialmente.
