Indústria e Construção gerou mais da metade dos empregos do Norte Fluminense
Análise feita pela Firjan, a partir da plataforma Retratos Regionais, aponta que o setor de Indústria e Construção é responsável por 62% dos novos empregos gerados no mês de julho na Região Norte Fluminense – último mês divulgado pelo Caged. A região contou ainda com três cidades entre as 11 que mais abriram postos de trabalho em todo o estado do Rio – sendo, respectivamente, Macaé (3º), Campos (4º) e São João da Barra (6º).
“Com a Construção Civil em ótimo momento, vemos repercussão também nos números de outros setores como Serviços e Comércio. E isso demonstra a importância desse setor para desenvolver toda a economia da região”, destacou o presidente da Firjan Norte, Francisco Roberto de Siqueira, que também preside o Sindicato da Construção Civil do Norte Fluminense.
De janeiro a julho deste ano, o Norte acumula 13.554 novas contratações, com destaque para os setores de indústria (+6.741) e serviços (+5.010). Dos municípios desta região, Macaé (+5.483), Campos (+4.513) e São João da Barra (+2.742) se destacam – sendo as três cidades entre as seis que mais abriram postos de trabalho. Considerando apenas julho, Macaé é o quarto, Campos o sexto e SJB a 11ª.
Cadeia da Construção
Ainda de acordo com a plataforma Retratos Regionais, a cadeia da construção civil foi responsável por aproximadamente um em cada cinco empregos formais criados no estado do Rio neste ano.
De janeiro a julho, foram 18.974 novos postos de trabalho nas atividades da construção civil ligadas diretamente às obras e também à produção de insumos, aos serviços de engenharia e arquitetura e ao comércio varejista e por atacado.
No total, o mercado de trabalho fluminense registrou saldo de 86.899 novos empregos no ano. Na análise por grandes setores, incluindo todos os seus segmentos, a Firjan aponta que o setor de Serviços registrou saldo de 63 mil novos postos de trabalho.
O setor industrial criou 26 mil novos empregos. A Agropecuária (+1,4 mil) também registrou saldo positivo, enquanto o Comércio (-3,5 mil) continua com saldo negativo no acumulado do ano.