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Câmara de Macaé propõe informatização da Secretaria de Saúde

O enorme atraso da Secretaria de Saúde, que não oferece serviços totalmente informatizados, foi alvo de críticas dos vereadores na sessão desta terça-feira (13), na Câmara de Macaé. Marlon Lima (PDT) foi o autor da indicação que sugere à pasta a digitalização dos dados dos usuários. “Não estamos mais no tempo da máquina de escrever”, protestou.

O parlamentar citou o caso do paciente de uma UPA que foi para o HPM. Lá, porém, não havia os dados da pessoa, pois não existe sistema ligando as duas unidades, e por isso a cirurgia necessária foi atrasada. Iza Vicente (Rede) relatou veto do Executivo a um projeto dela. “Queríamos transparência na internet para a fila do SUS, e a alegação foi que não há rede informatizada”.

O presidente Cesinha (Solidariedade) disse que, devido ao problema, Macaé tem perdido recursos federais e estaduais que só são liberados para órgãos informatizados. “E nós estamos falando de uma secretaria com orçamento de R$ 1 bilhão. Temos médicos que não cumprem metas e cidadãos que não conseguem remédios também por falta dessa informatização”.

Presidente da Comissão Permanente de Saúde da Casa, Reginaldo do Hospital (Podemos) contou sobre a viagem que fez a São Paulo, para conhecer o modelo de gestão local. Segundo ele, apesar do tamanho da capital paulista, todas as unidades de Estratégia Saúde da Família são acessíveis por computador.

Guto Garcia (PDT) informou que a Secretaria de Saúde já dispõe de softwares, que estão em fase de implantação. “Será ainda necessária uma etapa de adaptação e treinamento. Acredito que até o final do ano estarão funcionando”.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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