Cadernos de Orientação Pedagógica: ferramenta de inclusão nas salas de aula em Casimiro de Abreu
A Coordenação da Educação Especial e Inclusiva vem cooperando para formações com os Cadernos de Orientações Pedagógicas sobre os diversos temas, subdivididos ao longo dos meses deste ano. Neste primeiro semestre já foram abordados temas como Síndrome de Down, TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), Altas Habilidades/Superdotação. Neste mês de junho, a 4ª edição abordará o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno Opositor Desafiador (TOD).
No Caderno, os profissionais da rede municipal de ensino são orientados a compreender como ocorrem os primeiros sinais em crianças e adolescentes de TDH e também do TOD: Transtorno Opositor Desafiador e que estratégias podem utilizar no processo de ensino, além de recursos para auxiliar nas dificuldades que exigem atenção, entre outros.
“Hoje, nossos cadernos de orientação já são referência para diversos municípios”, afirma Gracenir de Oliveira, secretária municipal de Educação.
Atualmente, Casimiro de Abreu possui 341 alunos em sua rede municipal de ensino que necessitam de apoio dentro e fora da sala de aula. Para isso, escolas como a Patrick Marchon Portal, no Centro, contam com uma AAE – Área de Atendimento Especializado.
Nessa sala, as crianças incluídas são orientadas por uma equipe multidisciplinar em suas dificuldades de aprendizagem. “Esse material serve de base de orientação para o planejamento pedagógico em nossas escolas e é uma importante ferramenta de inclusão social”, explica Aline Leal, coordenadora municipal de Educação Especial e Inclusiva.
Crianças com TDAH costumam ter muita dificuldade de atenção e concentração, dificultando sua permanência de pensamento no tema central das aulas, dificultando assim os momentos que exijam atenção para os assuntos trabalhados em sala de aula. A criança opositiva-desafiante (TOD) tem dificuldades para compreender regras e opiniões de terceiros, não lida bem com frustração e expressa o seu desconforto de modo agressivo.
Trabalhar com alunos inclusos, mais do que uma responsabilidade é um prazer. “São crianças que valem a pena conviver”, diz a diretora- adjunto da Escola Municipal Patrick Marchon Portal, Dilcilena da Silva Oliveira.
Entusiasta dos cadernos de orientação, Lena é de opinião que quanto maior o vínculo entre os profissionais da educação com o aluno, melhor é o benefício deles com a aprendizagem.