Abespetro aposta na retomada do mercado do petróleo brasileiro
As recentes mudanças regulatórias, a entrada de novos players e a retomada das contratações dos PFSOs representa um novo ciclo para o petróleo brasileiro. Apesar de ainda ser muito recente já que a tempestade no setor atingiu as empresas em 2014, o mercado vem se recuperado. Para a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro) , o segmento está em recuperação.
A médio prazo estima-se a chegada de novas operadores e conseqüente ampliação de demanda por unidades de produção. Estudos recentes publicados pela PPSA, o modelo de partilha de produção brasileiro demandará algo em torno de 19 FPSOs durante os próximos dez anos, com investimentos totais estimados em US$ 100 bilhões em poços e sistemas de produção que formará um novo ciclo de contratação de bens e serviços além da diversificação local da cadeia de fornecedores e prestadores de serviços graças a redução da interdependência da Petrobras.
A Abespetro avalia como potencial oportunidade combinar essa demanda com a aplicação do 1% de PD&I para alcançar competitividade internacional e centro de excelência local para alguns segmentos do FPSO a serem definidos como estratégicos. Mas isso deve ser feito com cautela e preparo para possíveis adversidades. A entidade defende o fortalecimento dos fornecedores por seu envolvimento tanto nas etapas de engenharia quanto na construção e operação dos FPSOs.
Bacia de Campos
A entidade classifica os campos maduros – sobretudo na Bacia de Campos – como oportuno para todos, já que o aumento da recuperação decorrente de mais atividades nessa área representa crescimento econômico principalmente entre os fornecedores.
O mesmo crescimento é previsto para os negócios subsea. A cadeia local no segmento tem capacidade produtiva e tecnológica para atender o mercado local e o mercado internacional. O novo ciclo de crescimento pode e deve ensejar maior presença do Brasil nas Cadeias Globais de Valor do segmento subsea para petróleo.