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Bacia de Campos deve receber 20% de investimento da Petrobras até 2023

O plano de negócios da Petrobras para o período de 2019 a 2023 – num total de US$ 84,1 bilhões – é destinar US$ 45 bi somente para o estado do Rio de Janeiro e desse montante, 20% em Macaé. Boa parte dos recursos será aplicada no impulsionamento da indústria de fornecedores. Boa parte dos recursos anunciados pela empresa petrolífera será usada em Exploração e Produção. A estratégia da empresa para os próximos anos, na área de petróleo e gás é a de garantir a sustentabilidade da produção de óleo e gás, priorizando a exploração em águas profundas.

A divulgação do plano da Petrobras via teleconferência, criou uma excelente expectativa e de otimismo no setor empresarial. Isso se reflete até em eventos considerados sociais e de negócios como o jantar da International Association of Drilling Contractors (IADC) onde cada um dos 400 convites (todos esgotados) foi comercializado a R$ 300,00. E ainda em Macaé, a oito meses de acontecer (junho de 2019), a Brasil Offshore 2019 está com 80% de seu espaço comercializado, para a alegria da Reed Alcântara, promotora do evento duenal em Macaé.

Parte dos 450 mil postos de trabalho que serão abertos com o aumento da exploração e produção da estatal devem acontecer no Rio de Janeiro, com demanda maior para Macaé. O aumento da exploração e produção da estatal nos próximos cinco anos de duração do plano, além de uma fatia relevante nos R$ 600 bilhões previstos em arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais farão a economia regional dar uma revitalizada. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) opinou sobre isso e emitiu uma nota onde a entidade alerta às empresas a se qualificarem para essa nova retomada “este montante tem potencial de estimular novamente a indústria local, com a promoção de novos negócios. Para isso, as empresas precisam estar preparadas e aproveitar as oportunidades deste novo ciclo”.

A Firjan destacou ainda o aumento dos investimentos em exploração e a revitalização da bacia de Campos, “que também causa impacto importante para o estado do Rio, especialmente na região Norte Fluminense”. A entidade considerou promissor o aumento de 59% nos dispêndios da etapa de exploração em relação ao plano anterior, com US$ 10,8 bilhões para o período 2019-23, lembrando que a bacia de Campos receberá boa parte desses investimentos dentro do plano da companhia de revitalizar campos maduros e desenvolver ativos adquiridos nos últimos leilões.

 

Outras áreas-chave de investimento incluem refino, transporte, comércio e gás natural e petroquímicos. E buscará parceiros para seus negócios de refino, transporte e comercialização, além de energia renovável. A empresa vai explorar o potencial da integração petroquímica com refino. “O plano prevê o reposicionamento em refino por meio de parcerias nos clusters Nordeste e Sul, que representam 40% da capacidade de refino instalada no Brasil”.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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