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Marcelino nega renúncia e vai processar vereador por calúnia

Marciel alega que prefeito iria receber R$ 7 milhões para renunciar ao cargo

Em coletiva nessa sexta-feira (05), o prefeito Marcelino da Farmácia negou que pretende renunciar ao cargo pra concorrer a vereança e entrará no Ministério Público contra empresários pela revogação de uma área para negociar com empresários, em 2013 e também o vereador Marciel Gonçalves do Nascimento pela acusação de que iria recebe R$ 7 milhões para renunciar ao cargo e deixa a cadeira para o presidente da Câmara.

Alegou que a informação é uma especulação dos opositores políticos. “Eu tenho compromisso moral comigo até dezembro, para cumprir as coisas. Quem me colocou aqui foi Deus. Só saio daqui se morrer”, assegurou Marcelino.

“Eu sei que estou incomodando ele. E vou incomodar muito mais. Porque vou produzir muito mais” – assegura ele. Para ele, a informação da renúncia seria uma forma de desagregar o grupo e desestabilizar os servidores. Oficialmente, se Marcelino renunciasse dia 4 haveria necessidade de uma eleição suplementar para escolher um novo prefeito.

Além de falar que não renunciará, o prefeito Marcelino assegurou que na próxima segunda-feira entrará no Ministério Público, com denúncia contra o ex-prefeito Sabino e empresários, pela revogação de uma área para negociar com empresários, em 2013. Ele já solicitou ao jurídico da prefeitura o levantamento de todo as revogações dadas na área da Zona Especial de Negócio (ZEN), que seriam destinados a atender políticos ou grupos empresariais indicados por eles.

Superfaturamento de obras

O vereador Marciel durante sessão plenária esta semana, falou que recebeu comunicações via celular sugerindo que empresários locais teriam oferecido R$ 7 milhões para comprar a renúncia de Marcelino e seu vice. Este valor corresponderia ao montante previamente reportado como desviado em um caso de superfaturamento de obras públicas. Um servidor municipal –  no ínicio do ano – teria feito denúncia de irregularidades financeiras que somavam R$ 7 milhões em licitações da Prefeitura e a falta de licenças ambientais em projetos e questionamentos quanto à nomeação de fiscais.

A Secretaria Municipal de Comunicação Social, disse que a Prefeitura de Rio das Ostras, por meio da Secretaria de Manutenção de Infraestrutura Urbana e Obras Públicas, vem esclarecer que é fundamental destacar que a denúncia feita pelo referido Servidor Público sobre um suposto faturamento de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais) é fantasiosa e ardilosa, uma vez que o superfaturamento só pode ocorrer quando há pagamento indevido. Isso se torna impossível neste caso, visto que, na época da denúncia, o contrato mencionado havia pago apenas cerca de R$ 200.000,00.

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