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Roberto Sales vai para o DEM

Parlamentar ter excelente representação em todo o Rio de Janeiro

Engrossando a fila do DEM, o deputado Roberto Sales (ex-PRB) concorre a reeleição e tem grandes chances de voltar forte à cadeira que ocupa na Câmara dos Deputados, em Brasília. O deputado federal Roberto Sales (RJ) assinou na última terça-feira (3) sua filiação ao Partidos Democratas. O ato aconteceu na liderança do DEM na Câmara dos Deputados e contou com a presença de parlamentares da bancada, além do líder Rodrigo Garcia e do presidente da Casa, o deputado Rodrigo Maia (RJ), que abonou sua ficha de filiação.

Ele que tem sua plataforma política com forte trabalho de apoio aos municípios do Rio de Janeiro acredita que, seu novo partido ganha mais força já que ingressaram colegas com grande expressividade como Rodrigo Maia, pré candidato à Presidência da República. O DEM e o PSL foram os partidos que mais ampliaram suas bancadas: cada um ganhou sete deputados. Dessa forma, o DEM passou de 33 para 40 deputados; e o PSL, de três para 10 deputados. A mudança partidária encerrou-se na noite de sexta-feira (6).

Roberto Sales, que teve 142 mil votos na eleição anterior, é um dos políticos que mais apresenta emenda impositiva em prol dos municípios. Em apenas um dia de viagem, o parlamentar esteve visitando as cidades de Carapebus (R$ 730 mil), Conceição de Macabu (R$ 600 mil) e Quissamã (R$ 600 mil) onde somente este ano, conseguiu R$ 1,93 milhão em repasse federal para obras municipais, atendendo desde a área de saúde até asfaltamento.

Segundo a legislação eleitoral, só é possível mudar de partido, sem risco de perder o mandato, quando houver incorporação ou fusão de legendas; criação de partido; desvio no programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mas, em 2015, o Congresso incorporou a possibilidade de desfiliação, sem justificativa, durante a janela em ano eleitoral. Se o parlamentar se desfiliar do partido fora do período da janela, sem justa causa, a legenda pode recorrer à Justiça Eleitoral e pedir a perda do mandato por infidelidade partidária, pois o entendimento é que o mandato pertence ao partido, e não ao eleito.

Na reforma política do ano passado, ficou definido que o candidato à Câmara dos Deputados poderá gastar, no máximo, R$ 2,5 milhões. Já a reforma eleitoral de 2015, retirou a exigência de que todo o tempo de propaganda seja distribuído exclusivamente para partidos ou coligações que tenham representação na Câmara, proporcionalmente ao tamanho da bancada, e também impediu que um parlamentar que migre de sigla transfira o tempo para o novo partido.

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