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Guerra do tráfico “fecha” Macaé por várias horas

O clima é de tranquilidade mas a PM acirrou seus trabalhos na cidade

A guerra pelos pontos de droga já tinha sido anunciada desde o final de ano.

Se a Polícia Militar não tivesse agido de maneira rápida, Macaé estaria literalmente fechada há mais de 24 horas, resultado da  guerra que as facções criminosas que comandam o tráfico na cidade empreenderam nas primeiras horas de terça-feira (9). Como saldo, além de uma população acuada e mantida em suas residências; lojas, escolas e até mesmo repartições públicas permaneceram fechadas de terça até a manhã desta quarta. O comando da PM enviou toda a sua tropa para a rua, fazendo um cerco no entorno da cidade. O Cabo PM José Renê Araújo Barros faleceu após ser baleado com dois tiros na cabeça, durante a operação no Lagomar; outra vítima fatal foi a de um homem apontado com traficante na Favela da Linha e prisão de dois possíveis líderes do tráfico na região.

Horas de terror e boatos em meio a informações verídicas fizeram os macaenses e visitantes a temer pela própria vida. O comércio – do centro até os Cavaleiros – foi fechado para evitar assaltos ou saques, os coletivos da SIT tiveram itinerários interrompidos, devido a queima de quatro veículos nos bairros Fronteira, Aroeira e Linha Azul.. Os terminais também foram fechados. Um helicóptero com vários PMs armados com metralhadora sobrevoou  a periferia da cidade. Houve rajadas disparadas pelos policiais em direção a área das Malvinas e Nova Holanda. Não se tem informe oficial do resultado da ação.

A operação das polícias Federal, Militar e Civil prossegue, com apoios do Grupamento Aéreo Militar (GAM), da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e da Polícia Rodoviária Federal, que monitora e controla os acessos do município. Pelo Facebook e whatsapp há informes de 22 vitimas fatais, sem confirmação oficial.

 

O GAM atua com dois helicópteros, um esquilo, para monitoramento com imagens (imageamento aéreo) e levantamento de informações para apoio à tropa de solo; e um Heuy, aeronave blindada para suporte às equipes de solo e tripulação.

 

Corporações militares de Campos, Itaperuna e Santo Antônio de Pádua enviaram reforços de pessoal. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, além das aeronaves, enviou um caveirão para enfrentamento por solo.

 

A Polícia Militar mantém nas ruas da cidade Equipe Tática para Pronta Resposta, visando rápido acionamento se necessário. O comércio normalizou funcionamento, inclusive no Lagomar.

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