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Petroleiros fazem manifestação contra morte de colegas em serviço

Dezenas de petroleiros e a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF) estão percorrendo as ruas centrais de Macaé e se dirigindo até a Delegacia da Polícia Civil, para entregar um documento denunciando os dirigentes da Petrobras pelas mortes de colegas durante os trabalhos nas plataformas. Os mais recentes aconteceram na NS 32. Desde 1º de janeiro deste ano, 20 casos de acidentes ou intoxicações foram registradas pelo sindicato na Bacia de Campos. No mais grave deles, três petroleiros morreram em decorrência da explosão de uma caldeira no NS-32, no último dia 9, afretado pela Odebrecht, que opera na Bacia de Campos. Faleceram nesse acidente Eduardo Aragão de Lima, de 33 anos, Erickson Nascimento de Freitas, 29 anos e Jorge Luiz Daminão, de 44 anos.

Diversos acidentes vem sendo registrados nas plataformas: No dia 11, ocorreu um princípio de incêndio na P-35, localizada no Campo de Marlin. O incêndio foi registrado no reaquecedor do sistema de gás combustível da planta de glicol e foi debelado com mangueira, logo após o alarme de emergência ser acionado.  Há uma grande probabilidade do caso ter sido causado por um vazamento de glicol, em alta temperatura. A produção foi interrompida devido à proximidade do local com o controle da geração que teve que ser evacuado. Felizmente não houve feridos.

No dia 12 cinco trabalhadores ficaram à deriva, após terem problemas com o bote de resgate da P-54, durante um teste. A embarcação de resgate foi acionada por volta das 10h para socorrer os tripulantes, que ficaram mais de duas horas a deriva e só retornaram para a plataforma às 13h. No dia 23, petroleiros denunciaram que a unidade ficou durante uma semana, com um vazamento de água em temperatura ambiente sobre um motor elétrico em funcionamento, no módulo 81.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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