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Governo do Estado é omisso à precariedade das escolas de Macaé

Alguns meses após a ocupação dos estudantes às escolas estaduais em Macaé, mobilização que chamou atenção para as más condições das estruturas e investimentos nas unidades de ensino, nesta terça-feira, 16, o Requerimento Nº 368/2016, de autoria do vereador Guto Garcia, ex-secretário de Educação da atual gestão, gerou um debate, liderado pelo vereador Marcel Silvano, chamando a atenção para a falta de sensibilidade e responsabilidade do Estado diante da precariedade das escolas.

 

O Requerimento solicita à Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro, a viabilização do sistema de adoção de salas de aulas do Colégio Estadual Luiz Reid, tradicional escola de Macaé. A iniciativa prevê manutenção e conservação das salas de aula, que passariam aos cuidados do adotante, que pode ser qualquer cidadão da cidade.

 

Para o vereador Marcel, a medida é importante, entretanto, a mesma não pode ser usada para encobrir a falta de comprometimento do governo com dever de garantir estruturas de qualidade para a Educação.

 

“Não poderia deixar passar em branco o requerimento importante, ainda mais de autoria do ex secretário de Educação, do partido do governador e do secretário de educação  do Estado, o PMDB. Apesar de as olimpíadas disfarçarem muita coisa, a gente tem o retrato do que acontece com a Educação no estado do Rio.  Esse é o exemplo dos governos que estão aí, o Cunha, Cabral, Paes, essa turma que estará desfilando pelas ruas de Macaé”, criticou Marcel.

 

Segundo o parlamentar, é preciso e importante denunciar a falta de infraestrutura nas escolas públicas estatuais da cidade e ver as soluções que são apresentadas. “Em vez de cobrar que o governo do estado invista na educação pública, ta sugerindo essa adoção. É uma iniciativa interessante, mas não sei se estamos apenas  tapando o sol com a peneira”, destacou.

 

Marcel lembra bem que a situação crítica e o descaso do governo PMDB não estão relacionados somente à Educação. A falta de segurança pública é algo que vem atormentando e preocupando a população. “Na situação da violência, quem mais sofre é o jovem, o mais pobre, que está nas escolas estaduais,  que não tem professor, nas escolas que não tem adequação para receber os jovens e os profissionais. A educação pública estadual em Macaé é um problema que precisa ser denunciado. Não dá pra fingir que não está acontecendo nada e não discutir questões como essas”, concluiu o vereador.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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