Operação Fênix II cumpre mandados de prisão contra policiais civis
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SSINTE/SESEG) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (8), a Operação Fênix II. O objetivo é cumprir mandados de prisão preventiva contra o delegado Fernando Cesar Magalhães Reis e os policiais civis José Luiz Fernandes Alves, Anderson Pinheiro Rios, o “Jesus”, e Diogo Ferrari por lavagem de dinheiro. Ao todo, 13 pessoas foram denunciadas pelo mesmo crime.
De acordo com a denúncia, Fernando Reis é acusado de omitir um apartamento na Barra da Tijuca, e um carro Kia Sportage, ano 2011; Anderson, de ocultar propriedade de um automóvel Honda Civic, ano 2013/2014, registrado em nome de sua mãe, uma das denunciadas; José Luiz, que celebrou contratos de empréstimos simulados; e Diogo Ferrari, que adquiriu apartamento no condomínio de luxo Nexus Hotel e Residences, em Macaé.
O delegado e os policiais já haviam sido condenados a pesadas penas, pela prática dos crimes de organização criminosa, extorsão, extorsão mediante sequestro e concussão — Fernando Reis e José Luiz, condenados a 97 anos de reclusão; Anderson Pinheiro Rios, a 76 anos e 8 meses de reclusão; e Diogo Ferrari, condenado a 44 anos de reclusão.
A investigação realizada pelo GAECO e pela SSINTE/SESEG, também contou com a análise das quebras de sigilo bancário e fiscal dos acusados, das empresas de que são sócios e de pessoas a eles ligadas pela Divisão de Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e à Corrupção da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ (DLAB /CSI).
Nesta manhã, Corregedoria Geral Unificada (CGU) e DRACO também participaram do cumprimento das diligências.
