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Feijão está pela hora da morte: Preço varia de R$ 6,00 a R$ 18,25

Em Rio das Ostras, como na maioria das cidades da região, os alimentos sofreram um significativo e salgado aumento de preços. O feijão nosso de cada dia passou de R$ 2,50 para R$ 6,00 e há supermercados onde o preço chega a R$ 18,25. O consumidor está deixando o produto nas prateleiras e substituindo por outro produto mais barato. Outro alimento que sofreu majoração é o leite, cujo litro está por R$ 6,00 na maioria das lojas. Alguns culpa a doação de toneladas de feijão à Cuba feita pela ex-presidente Dilma e outro lembram que a seca que atinge o país, provocou a quebra na safra de vários plantios.

 

As donas de casa, Karla Souza e Rosane Moreira, em postagem no facebook comentam que, deixaram de comprar os produtos e estão optando por utilizar outros produtos. “Não é só em Rio das Ostras, que está caro. Estive no Rio e não está diferente. É só não comprar. Eu tenho hábito de substituir por outro.Só reclamar não adianta.Tem que criar o hábito de procurar o mais barato”, assegura Rosane.  Karla reclama que “não só o feijão, mas está tudo pela hora da morte. Leite e queijo também estão um absurdo. Deixei de comer na rua nos finais de semana e comecei a fazer lanches em casa, mas com esses valores abusivos nem em casa podemos lanchar”, lamenta.

 

Em junho, três alimentos tiveram aumento em todo estado do Rio de Janeiro: feijão (25,72%), leite (7,11%) e manteiga (5,85%). Houve predominância de alta no café em pó, arroz e batata, pesquisada na região Centro-Sul. Já o óleo de soja e o tomate tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades. Em junho de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.

Imagem Perfil Redação Portal Cidades BR

redação

Jornalista, especializada em economia, petróleo e assessoria de comunicação empresarial e pessoal.

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