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Terrorista de Saquarema tem identidade revelada

Os suspeitos utilizavam apelidos árabes e faziam exaltação a atos terroristas recentes

- Atualizado em
O jovem está detido na PF . (Intertv)

Alisson Luan de Oliveira, de 19 anos foi identificado e preso como um dos 50 investigados na Operação Hashtag por planejamento de atos terroristas na Olimpíada foi detido em Saquarema, cidade que é sede da Confederação Brasileira de Vôlei. Ele teria participado de chats nos quais é pregada adesão ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e também teria jurado lealdade a essa organização muçulmana radical. Segundo conhecidos do jovem, ele tem ascendência síria e chegou a viajar para o país, mas não conseguiu entrar.
O grupo de jovens espalhado pelo Brasil teria se conhecido através de um site denominado Nashir Português, que é uma referência à agência de notícias utilizada pelo Estado Islâmico para publicar seus manifestos, a Nashir News Agency.

 

O grupo de aspirantes a terroristas se denomina Defensores da Sharia. Entre os participantes do chat estão pessoas do Amazonas, do Ceará, da Paraíba, de Goiás, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Mato Grosso, do Paraná e do Rio Grande do Sul. As investigações estão a cargo da Divisão Antiterrorismo da PF (DAT).
Os suspeitos utilizavam apelidos árabes (no lugar de seus nomes verdadeiros) e faziam exaltação a atos terroristas recentes, conforme a PF. Alguns alegavam possuir armas.

 

Um dos 12 brasileiros envolvidos na Operação Hashtag, que investiga um grupo virtual acusado de planejar atos terroristas no país, entregou-se no fim da tarde desta sexta-feira (22) a policiais federais em Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso.

 

Ontem (21), 10 pessoas foram presas em diferentes estados e encaminhadas para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

 

De acordo com a Polícia Federal, o suspeito também será encaminhado a um presídio federal após ser ouvido pelos agentes. Ele se entregou por volta das 18h na cidade mato-grossensse, que faz fronteira com a Bolívia.

 

Com a prisão de hoje, resta um brasileiro foragido na operação da Polícia Federal (PF) que investiga a possível participação de brasileiros em organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico. Ao concordar com os pedidos de prisão, a 14ª Vara Federal de Curitiba expediu 12 mandados de prisão temporária por 30 dias, podendo ser prorrogados por mais 30.

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